UM MOVIMENTO EM MARCHA

A CIDADANIA NA RUA!

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Porque Marchamos em 2022?

Se em 2021 tentávamos sair de uma pandemia que paralisou e matou milhares em todo o mundo, em 2022 o ano não podia ter começado da pior forma. As cegueiras imperialistas levaram a Rússia a invadir a Ucrânia. Muitas vezes esquecidas, também nas guerras as mulheres, os refugiados e as pessoas LGBTQIA+ sofrem múltiplas formas de violência, situações de humilhação e de opressão pela sua condição.

Em 2022 os Direitos Humanos continuam a ser postos em causa e violados todos os dias em países como o Qatar, Israel, Rússia, Afeganistão ou Arábia Saudita.

As gerações mais novas continuam a gritar em todo o mundo por um verdadeiro e eficaz combate às alterações climáticas, rompendo com o atual sistema que prioriza o lucro e não as pessoas. Contudo, este ano vimos novas luzes de mudança. Nunca houve tantas marchas pelos direitos LGBTQIA+ em Portugal como em 2022. Foram 23 as cidades que marcharam e ocuparam as ruas pelo direito de autodeterminação de género e sexual.

Celebramos também os 40 anos da Despenalização da Homossexualidade em Portugal, demonstrando que este é um movimento em marcha e revolucionário.

Vimos milhares de manifestantes a ocuparem as ruas do Irão e da China. Também no Brasil, assistimos a um momento histórico de mudança e esperança. A democracia venceu para aqueles que lutam contra o conservadorismo, contra o fascismo, pela sobrevivência e pelo regresso da dignidade aos seus territórios!

Manifestamos também a nossa solidariedade para quem, no Chile, tenta avançar e limpar o país do passado repressivo provocado pelo regime de Pinochet. A quem, na Palestina ou no Saara Ocidental, exige a autodeterminação, o direito a existir perante os ocupantes. Recordamos, por isso, a importância da participação cidadã e coletiva na transformação política e social que fazem as democracias.

Saímos de 2022 com a certeza de que o medo, o ódio e a desinformação são o alimento da extrema-direita, polarizando cada vez mais as sociedades. Os valores de Abril têm de ser defendidos todos os dias e para isso é preciso que estejamos vigilantes e que às vezes é preciso desobedecer.

A revolução será feminista, LGBTQIA+, ecologista, antirracista, antifascista, democrática, participativa e inclusiva, ou não será!