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Concentração Feminista em Viseu – 8M 2019

E SE AS MULHERES PARAREM?

DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

A Plataforma Já Marchavas, no âmbito da Rede 8 de Março e da Greve Feminista Internacional, organizou uma série de atividades para marcar o Dia das Mulheres, para construir um mundo livre de opressão machista. A semana feminista contou iniciativas nos dias:

1 de Março: A leitura do esclarecimento à sentença da primeira instância, ordenada pelo Tribunal da Relação de Coimbra que anulou parte da sentença, ocorreu no dia 1 de março em Viseu. A Plataforma Já Marchavas esteve presente e testemunhou o reiterar da absolvição do arguido, manifestando a sua posição de intransigência face a decisões que atentam à liberdade, igualdade, segurança e vida das mulheres.
Imagens em: https://www.facebook.com/jamarchavas/posts/333016344223349

2 de Março: Por isso, no dia 2 de março a Plataforma saiu à rua, participando no Mercado Indo Eu através de uma quermesse. Neste contexto descontraído, propício à conversa e ao convívio, desmistificámos o que é o feminismo. Dando a cara, dialogando, divulgando e mobilizando para o 8 de março.
Imagens em: https://www.facebook.com/jamarchavas/posts/333498394175144

5 de Março: Como que animadas pela folia carnavalesca, as estátuas de Viseu ganharam voz para apoiar as iniciativas do 8M… Que foi épico, segundo Camões, e boa onda, para o Infante D. Henrique.
Imagens em: https://www.facebook.com/jamarchavas/posts/335030077355309

8 de Março: Para culminar esta semana, assinalámos o 8 de Março em:

– Centro de Bem-Estar Professor Oliveira e Costa, Pinheiro de Azere
No Centro de Bem Estar Professor Oliveira e Costa. Em Pinheiro de Ázere sinalizou-se o 8 de Março. O corpo de funcionários é constituído 100% por mulheres, vai desde diretora/assistente social, rececionista, auxiliares, educadoras, cuidadoras ao domicílio, transportes, animadora, auxiliares de educação, entre outras. E se as mulheres parassem!?
Imagens em: https://www.facebook.com/pg/jamarchavas/photos/?tab=album&album_id=335861230605527

– Escola Profissional de Trancoso
Alunas e professores da Escola Profissional de Trancoso marcaram o 8 de Março homenageando as vítimas da violência de género.
Imagens em: https://www.facebook.com/pg/jamarchavas/photos/?tab=album&album_id=336236357234681

– Escola Secundária Emídio Navarro, Viseu
O 8 de Março foi assinalado na Escola Emídio Navarro, Viseu, com uma exposição da UMAR Viseu.
Imagens em: https://www.facebook.com/pg/jamarchavas/photos/?tab=album&album_id=336227683902215

– Escola Secundária Felismina Alcântara, Mangualde
Exposição de aventais com mensagens alusivas ao 8 Março e performance com música e leitura por alunas e alunos no intervalo das 10h15 às 11h30 de homenagem a todas as profissionais e alunas da escola. A escola parou!
Imagens em: https://www.facebook.com/pg/jamarchavas/photos/?tab=album&album_id=336281220563528

– Concentração Feminista – das 17h às 20h – Jardim Tomás Ribeiro (ao lado da CM, no Rossio)
Cerca de 150 pessoas passaram no Largo Tomás Ribeiro durante as 3 horas da concentração feminista. Este momento contou com um lanche partilhado, exposição de pintura feminista, monólogos, poemas, canto à capela, leitura dramática entre outros momentos de sentimento e emoção pelas vítimas de violência de género, mas também de festa feminista pela igualdade.

Foi ainda lida a convocatória: No dia 8 de março é assinalado o dia Internacional da Mulheres, oportunidade para celebrar a união entre as mulheres e para lembrar que ainda há um caminho a percorrer na defesa dos seus direitos. Mulheres por todo o mundo celebram o dia em jantares, encontros e convívios, mas também mobilizando-se contra as violências, desigualdades e preconceitos.

Inserido num movimento internacional, com registo na Islândia em 1975 e em Espanha em 2018, Portugal também aderiu ao movimento Rede 8M para pensar ‘E Se As Mulheres Parassem?’. A rede está a ganhar expressão em diversos pontos do país, sendo Viseu um deles. O movimento assenta em quatro eixos e propõe uma reflexão sobre o que aconteceria se as mulheres parassem, fazendo greve ao trabalho assalariado, ao trabalho doméstico e à prestação de cuidados, ao consumo de bens e serviços e greve estudantil.

No manifesto da Rede 8M podem ler-se em destaque as principais reivindicações deste movimento: basta de desigualdade no trabalho assalariado, de reprodução das desigualdades e do preconceito nas escolas, de estereótipos e de incentivos ao consumo, de destruição ambiental, de guerra e de perseguição às pessoas migrantes.

“VIVAS, LIVRES E UNIDAS! SE AS MULHERES PARAM, O MUNDO PÁRA!”

O desafio é promover a reflexão sobre o papel que cada mulher desempenha na sua família, no seu trabalho, na sociedade. É também levar esta reflexão ao espectro mais amplo possível de pessoas, ir da cidade à aldeia, envolver quem está no desemprego, na reforma, a estudar ou a trabalhar, onde quer que seja.

O núcleo de Viseu procurará desenvolver atividades que permitam precisamente expandir o alcance deste exercício reflexivo sobre a Mulher.