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3.ª Marcha de Viseu Pelos Direitos LGBTI+

11 de outubro de 2020
A 3.ª Marcha de Viseu Pelos Direitos LGBTI+ realiza-se a 11 de outubro. Nós ainda marchamos (em segurança). Junta-te a nós nesta luta, vem fazer parte da organização da marcha e vem ocupar as ruas!
Uma Marcha pelos Direitos Humanos, uma manifestação FEMINISTA, LGBTI+, ECOLOGISTA, ANTIFASCISTA, ANTIRRACISTA, DEMOCRÁTICA, INCLUSIVA e PARTICIPATIVA.
⚠️ AVISO: A organização adaptará a marcha à realidade vivida e alterará o formato e o percurso sempre com o intuito de promover o distanciamento físico, e nunca o social, entre as pessoas de forma responsável e organizada, porque a última coisa que queremos é por as pessoas em perigo.

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Manifesto da 3.ª Marcha de Viseu pelos Direitos LGBTI+

Transformar hoje para ter voz amanhã!

O orgulho LGBTI+ nasceu para assinalar o direito a existir sem perseguições, preconceitos ou medo. 51 anos depois das Revoltas de Stonewall e 21 anos da primeira marcha de Lisboa continuamos a marchar pelo direito à identidade, pela liberdade no amor, pela autodeterminação de género e contra todo o tipo de fobias, preconceitos e crimes de ódio a pessoas LGBTI+.

Em Viseu, há 15 anos, no dia 15 de maio, ocorreu a primeira manifestação fora de Lisboa de reivindicação de direitos LGBTI+, designada STOP Homofobia. A concentração foi convocada por 14 organizações, mobilizando pessoas de todo o país em resposta aos ataques violentos, perseguições e humilhações que a comunidade homossexual de Viseu então sofria, reflexo de uma sociedade de traços vincadamente conservadores, ainda hoje presentes.

Este ano, vivemos uma situação que não é nova para as pessoas LGBTI+, por todas as pessoas que combateram e combatem um vírus invisível, o (HIV), que marcou milhões de vidas até aos nossos dias. Devido à pandemia da COVID-19 a maioria das marchas pelos direitos LGBTI+ em todo o mundo foram canceladas ou adaptadas aos meios digitais de forma a que a luta e o orgulho não deixassem de ser celebrados.

Atravessamos tempos difíceis que afetam em particular todas as pessoas que já se encontravam em situação de risco e de precariedade, muitas das quais invisíveis na sociedade, realçando a sua vulnerabilidade e invisibilidade num mundo pandémico. Sendo esta uma luta internacional, não podemos ficar indiferentes ao que se passa no resto do mundo. Não podemos esquercer, por exemplo, que a homossexualidade continua a ser condenável com pena de prisão ou mesmo de morte em mais de 70 países.

Quer na Europa, Brasil ou EUA, países estratégicos da luta do Orgulho LGBTI+, assistimos à ascensão da extrema direita e aos ideais fascistas/nacionalistas, à contínua perpetuação do sistema neoliberal que impõe uma sociedade heteronormativa, branca e patriarcal. Vivemos tempos perigosos que têm levado ao perigo de discursos, por exemplo, homofóbicos, machistas, racistas e xenófebos; ao ataque das manifestações LGBTI+ por uma supremacia heterossexual, fanática, racista, xenófoba e misógina; à perseguição e guetização das pessoas LGBTI+ em massa.

A ideia da diversidade de identidades de género e orientações sexuais justificadas enquanto doenças continua a ser perpetuada em muitas sociedades. Exemplo disso mostram ser as terapias de reconversão sexual, que tentam ocultar qualquer margem de diferença ou diversidade sexual. O acesso a serviços de saúde continua a ser uma barreira para muitas pessoas que pela sua identidade sofrem de discriminação colocando em risco as suas vidas. A negação da dádiva de sangue a pessoas LGBTI+ continua também a ser uma prática discriminatória. 

A falta de apoio a pessoas refugiadas e requerentes de asilo por meio da sua orientação sexual mostra o estigma das instituições europeias e nacionais ao não reconhecerem a diversidade e liberdade sexual e romântica.

Faz-se o apelo à interseccionalidade nos discursos e forças políticas pelo zelo das relações sociais, da promoção da participação cívica na arena dos direitos sexuais, de um ativismo que promova os direitos sociais. 

A nossa luta é diária, cada pessoa faz direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente essa luta no dia a dia. No entanto, não devemos nunca ignorar, nem deixar de participar na luta coletiva.

Nenhum direito, liberdade ou conquista foi alcançada individualmente. Tudo o que conquistámos até hoje deveu-se à união de pessoas, à criação de movimentos, que lutaram e que continuam a lutar pela liberdade e igualdade de toda a gente.

O direito à família, ao casamento, à adoção, à reprodução medicamente assistida por pessoas LGBTI+, à autodeterminação de género, à educação sexual, são tudo exemplos de conquistas do movimento LGBTI+ português. Mas devemos continuar vigilantes e a participar ativamente na sociedade que queremos construir, que queremos mudar.

Essa é a nossa única esperança, é que queiramos mudar para todas as pessoas. Depende de nós e estamos aqui. Temos de agir agora!

É preciso desobedecer! É preciso uma transformação! É preciso consciencializar e construir uma sociedade solidária, cooperativa e não individualista. Esse passo tem de ser dado na escola, que deve ser um espaço político e social, que contribua para práticas igualitárias e de espírito crítico.

Falar de Revolução pode parecer forçado, banal ou desadequado, mas o que foi Stonewall senão o início de uma revolução em constante mutação? Esse espírito não pode ser apagado e devemos lembrar-nos todos os dias de quem deu a vida pela nossa liberdade.

A revolução é necessária para uma mudança completa da sociedade. A revolução só será se for Feminista, LGBTI+, Ecologista, Antirracista, Antifascista, Democrática, Inclusiva e Participativa.

Vamos Transformar hoje para ter voz amanhã!

15h – Concentração no Parque de Merendas do Fontelo. Microfone aberto;
– A Marcha segue até ao Rossio;
– Leitura do Manifesto;
– Momento 15 anos STOP Homofobia;
REGRAS DE SEGURANÇA: 
– Deves trazer a tua máscara, assim como gel desinfetante, apesar da organização garantir gel no local da marcha).
– Ocupa o teu lugar e mantém a distância de segurança.
– Traz o teu próprio cartaz.

ORGANIZAÇÕES

A Coletiva

Acrítica CRL (Carmo 81)

Asamblea Magdalenas Diversas

Associação Olho Vivo

Bloco de Esquerda Viseu

Casa Qui – Associação de Solidariedade Social

Feminismos Sobre Rodas

Frequência Feminista

Juventude Socialista de Viseu

Juntas – Movimento Feminista de Aveiro

Livre

Marcha do Orgulho LGBT+ de Barcelos

Out Ciências

Panteras Rosa

PAN Viseu

PATH – Platforma Anti Transfobia e Homofobia – Coimbra

Portugal Gay

Porto Inclusive

UMAR Viseu

Slutwalk Porto

SOS Racismo

EM NOME INDIVIDUAL

Tiago Resende Araújo Ferreira
Miguel Afonso Martins
Elsa Maria Cardoso Batista
Maria de Fátima Teles da Silva
Manuela Maria Coelho Antunes
João Pedro Costa Carvalho
Joana Filipa Pires Moita
Eduardo Luis Dias Magueta
Sónia Isabel Dias Martins
Bárbara Andreia Pereira correia
Diogo Silva Araújo
Ana Carolina Damas Gomes
Mafalda Cristina Leitão Alves
Maria Estudante
Daniel da Luz Rodrigues
David Emanuel Rodrigues de Almeida
Miguel Bruno Antunes Saraiva
Ana Rita Serra Rocha
Sílvia Meneses
Cláudia Cruz
David Alexandre Marques Ribeiro
Carlos Alberto Matias do Couto
Andreia Sofia Freitas Gonçalves
Vítor Martins
Ana Rita Borges
Carolina Ferreira de Figueiredo Requeijo Leite
Rui M. M. Sá
Raquel Afonso
Daniel Alexandre dos Santos Morais
Diego Enrique Rodrigues Garcia
Hermínio Alexandre Ribeiro da Cunha Marques
Allan Gustavo Barbosa Pena
Célia Rodrigues
Tomás de Castro Nery Coelho do Amaral
Paula Serafina Ribeiro dos Santos
Fabiola Cruz Neto Cardoso
Patrícia Marques Cardoso Coutinho
Paulo Jorge Vieira
Eduardo Jorge Correia de Matos Marques
Miguel Rodrigues Cardoso
Rebeca Maria Rodrigues fernandes
Nuno miguel ribeiro queiros
Rita Margarida Basílio Cardoso
João Miguel Rodrigues Gomes Germano da Costa
Francisca Raquel Moita Santos
Ana Maria Dias Pardal
Carlos Eduardo Esteves Cunha
Daniela Patrícia Gonçalves Fernandes
Luís Mouga Lopes
Catarina Serras
Maria Leonor Teles Silva
Fernando Oliveira
Cláudia Rodrigues
Ricardo Daniel Lourenço de Almeida Correia
JOSE PALHARES FALCAO
Henrique Miguel Martins da Costa
Ana Leonor Neto
André Miguel Ramos Travessa
André Gaudêncio de Mousinho Marques
Paulo Monteiro
Filipe Losna
Helder Bértolo
Bárbara Lago de Góis
Matilde Duarte Freitas
Gonçalo Camboa
Maria Manuel Guerra Custódio
Beatriz Lima
Paulo jorge Fernandes Rodrigues
Bárbara Xavier
Luís Fernando Fernandes Pinto Cardoso
Débora Ribeiro
Francisca Laranjeira Martins Reina
Maria Fernandina Simões Torres
Anabela Gonçalves da Silva Matos
Helder Miguel Correia Morais
Sérgio Magos Jorge de Sousa Vitorino
Rodrigo Alexandre Mendes Sousa
Maria Francisca Carvalhas da Motta Ferreira
Tiago Manuel Rodrigues Matos
Sofia Brito
Márcia Filipa de Jesus Rodrigues
Daniel Afonso Coelho
Nuno Miguel Alves Leocádio
Miguel Magalhães Loureiro
Mariana Rita Marques Costa
André Filipe Silva Tojal
Bárbara Ribeiro
Sandrine Correia
Ana Rita Pereira dos Santos Correia
Maria da Graça Melo Cabral Marques Pinto
Ana Lúcia Tiago Gomes
Catarina Vieira
David Filipe dos Santos
Mariana Marques Pinto Carneiro
Ricardo Abreu
Ana Rita Lopes Rebelo Peres
Joana Alexandra Estevea
Rúben Tiago Leão Borges
Ana Margarida Tavares Santos
Maria da Graça Sousa Pau Branco
José Leote
Raquel Ataíde Lopes Gonçalves
Ana Rita Reis
Carla Maria de Albuquerque Mendes
Claudia isabel moreira lopes da costa faro
Eduardo Couto
Paola Valencia
Luísa Maria Coelho Leite
Maria Isabel Assunção de Sousa
Pedro Agostinho da Silva Baila Madeira Antunes
Pedro de Aires Antunes Gomes
Maria Estudante
Maria do Carmo de Pinho Marques
Tânia Filipa da Silva Lourenco Susano
Carla Gomes
Frederico Alexandre Baltazar Cunha
Susana Maria Coelho Cardoso
Antonio Serzedelo
Fábio Cipriano Ventura
Duarte João da Costa Graça
Fernando Carvalho Wuillaume