Ativistas da Plataforma Já Marchavas têm feito várias ações de sensibilização e divulgação do protesto “Casa Para Viver” que se realiza no próximo sábado, dia 1 de abril, no Rossio, pelas 15h00.
Esta terça-feira vai ser marcada pela ação de divulgação deste protesto na Feira Semanal de Viseu às 10 horas e pela realização de uma oficina de cartazes pelas 21 horas no CAOS – casa d’artes e ofícios, no Largo São Teotónio, Centro Histórico de Viseu.
Nesta oficina e reunião aberta, os ativistas vão criar as condições para que todas as pessoas possam deixar a sua mensagem para o protesto, estando também em cima da mesa as próximas ações de divulgação e a organização do próprio dia da manifestação.
Este protesto, subscrito nacionalmente por várias dezenas de coletivos, vai-se realizar em Viseu, Lisboa, Porto, Braga, Aveiro e Coimbra e insere-se na iniciativa europeia “Housing Action Days” que reivindica o “Direito à Habitação”, o “Direito à Cidade” e ao “Fim da Exploração e do Aumento dos Nossos Custos de Vida”.
O manifesto convocatório de Viseu, disponível para subscrição, releva que o “problema da habitação é nacional, não é exclusividade de Lisboa e Porto” e que nestes territórios as pessoas sabem “bem as consequências da especulação e da falta de investimento em habitação pública”, afirmando que “os preços, rendas e prestações das casas são uma loucura”, sendo que para resolver o problema deste “direito constitucional”, “nada está a ser feito”.
O apelo à participação inclui algumas reivindicações para que “todas as pessoas tenham Casa Para Viver” e para que ninguém tenha de viver sem o mínimo de condições, como o aumento de habitação pública, que em Viseu se encontra pouco acima dos 1%, para perto da média europeia, acima dos 10%, a aposta em habitação cooperativa e a existência de tetos máximos nas rendas.